Como deves imaginar não tava a gozar quando disse que iria falar da importância da Beterraba nas cantinas gregas. E começando pela beterraba Crapaudine que me parece de longe a mais importante então é assim ... As raízes dessa variedade são enterradas (acho incrível enterrarem as raízes...não sabia...assim como a selecção de perus brancos!), semi-longas(a verdade segundo a minha longa pesquisa é que são quase longas...whatever). A epiderme preta e rachada (vi eu ao microscópio no Centro de Investigação em Ciências do Ambiente no Instituto Superior Dom Afonso III na INUAF em Loulé ontem à tarde) parece com uma casca de árvore jovem ( atenção que a velha já não é nada parecida...não tem mesmo nada a ver). É uma variedade reputada muito rústica (juro que tentei mas não percebi). Apesar da cor muito vermelha da sua carne, as folhas são quase verdes (ali a fugir para o azul...como os semáforos). Variedade tardia para a colheita de outono. É uma das mais antigas variedades conhecidas da qual se têm referências históricas remontando ao século 17. Segundo o historiador botânico Andrew Dalby (que também é muito reputado e muito rústico por sinal), a beterraba evocada na Grécia (algumas vez viste beterraba na Grécia?!?! Eu Não!!!) num escrito (não...havia de ser lido) que data do ano 320 antes de Cristo, poderia ser o ancestral dessa variedade com epiderme preta (Portanto aqui o que é realmente importante é a epiderme preta!). Ela é mencionada na obra de Vilmorin Andrieux, “Les Plantes Potagères”, como um exemplo impressionante que põe em valor a ausência de relação entre a cor da carne de uma beterraba e a de sua folhagem (mesmo impressionante isto!).
Posto isto tudo e como é muito óbvio para os gregos estes decidiram começar uma manifestação sobre os seus direitos sobre esta espécie de Beterraba. Assim, e a título de exemplo, cerca de 2.500 estudantes gregos formaram uma cadeia humana em redor da colina sagrada dos monumentos da Acrópole de Atenas para reclamar a devolução das sementes da Beterraba Crapaudine. Os jovens, de mãos dados, permaneceram no local várias horas. Nesse ano morreram 173 gregos, 17 chineses e 1 cubano intoxicados com beterraba do tipo Crapaudine, Vilmorin Andrieux entretanto criou uma nova edição de " Les Plantes Fatales"!
Posto isto tudo e como é muito óbvio para os gregos estes decidiram começar uma manifestação sobre os seus direitos sobre esta espécie de Beterraba. Assim, e a título de exemplo, cerca de 2.500 estudantes gregos formaram uma cadeia humana em redor da colina sagrada dos monumentos da Acrópole de Atenas para reclamar a devolução das sementes da Beterraba Crapaudine. Os jovens, de mãos dados, permaneceram no local várias horas. Nesse ano morreram 173 gregos, 17 chineses e 1 cubano intoxicados com beterraba do tipo Crapaudine, Vilmorin Andrieux entretanto criou uma nova edição de " Les Plantes Fatales"!
É assim criada, pondo fim a todo este descalabro político a sopa de beterraba!
INGREDIENTES:
400 g de beterraba DO TIPO CRAPAUDINE
400 g de beterraba DO TIPO CRAPAUDINE
300 g de feijões frescos
150 g de massa miúda (o Carlos Cruz ia gostar disto)
4 filetes de anchova
3 dentes de alho
1 ramo de rosmaninho
azeite, sal e pimenta a gosto
1 ramo de rosmaninho
azeite, sal e pimenta a gosto
PREPARAÇÃO:
Limpe as beterrabas (mas com terra também não fica mal de todo), cozinhe-as em água com sal, escorra-as e corte-as em pedaços (conserve a água do cozimento). Cozinhe os feijões (uns com os outros), noutra panela (txiii...tanta loiça!), em CERCA de dois litros de água (repara que não são 2l, tem de ser um pouco mais ou um pouco menos), ; mal estejam prontos (tem de ser mm logo...on your mark, get set, go), junte a beterraba e, se o líquido ficar um pouco reduzido, acrescente um pouco da sua água de cozedura(Vês...valeu a pena conservá-la). Refogue, numa frigideira (mais loiça), os dentes de alho (eh...a língua também) e o ros(maninho) (às vezes chamo isto ao meu irmão), numa colher de azeite, junte as anchovas bem esmagadas, mexa bem (remexe remexe...lalala) e coloque o refogado no recipiente dos feijões (uns com os outros). Tempere com sal, πmenta, retire o alho e o rosmaninho e ferva, junte a massa (miúda), cozinhe-a e sirva ( se puderes evita servir-te a ti, é mesmo muito má).
Limpe as beterrabas (mas com terra também não fica mal de todo), cozinhe-as em água com sal, escorra-as e corte-as em pedaços (conserve a água do cozimento). Cozinhe os feijões (uns com os outros), noutra panela (txiii...tanta loiça!), em CERCA de dois litros de água (repara que não são 2l, tem de ser um pouco mais ou um pouco menos), ; mal estejam prontos (tem de ser mm logo...on your mark, get set, go), junte a beterraba e, se o líquido ficar um pouco reduzido, acrescente um pouco da sua água de cozedura(Vês...valeu a pena conservá-la). Refogue, numa frigideira (mais loiça), os dentes de alho (eh...a língua também) e o ros(maninho) (às vezes chamo isto ao meu irmão), numa colher de azeite, junte as anchovas bem esmagadas, mexa bem (remexe remexe...lalala) e coloque o refogado no recipiente dos feijões (uns com os outros). Tempere com sal, πmenta, retire o alho e o rosmaninho e ferva, junte a massa (miúda), cozinhe-a e sirva ( se puderes evita servir-te a ti, é mesmo muito má).
Ah...espera...esqueci-me das cantinas...então é assim...penso eu...esta sopa é um dos pratos mais importantes das cantinas gregas, impedindo de morrer à fome e matando outros tantos, cerca de 111 111 estudantes gregos!
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